Oi, pessoal!
Hoje, dia 19 de fevereiro de 2013, ao acionar um popular
buscador da web, fiquei contente ao ver que no lugar da logomarca da
empresa havia uma bela ilustração do nosso sistema solar, representado por uma mandala.
No centro da mandala identifiquei o Sol, e em torno dele, seguindo a respectiva
ordem de proximidade, orbitavam mandalas menores, cada qual representando um
dos planetas visíveis a olho nu: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e
Saturno, únicos planetas conhecidos na época de Nicolau Copérnico (1473- 1543). Uma mandala representando a Lua aparece girando em torno
da mandala Terra. Bem bacana a homenagem e bem feito o desenho.
Logomarca do buscador Google em 19 de fevereiro de 2013.
Mas quem foi mesmo Nicolau Copérnico?
Copérnico nasceu em Torun, na atual Polônia, em 19 de
fevereiro de 1473, ou seja, há 540 anos. Já tive a oportunidade de ler um livro
biográfico a seu respeito e outras biografias e referências menores, e achei
muito interessante saber um pouco mais sobre sua trajetória de vida.
Nicolau Copérnico era astrônomo, matemático, cônego
católico e autor do livro “Das Revoluções das Esferas Celestes”, impresso em
vésperas de sua morte, em 1543, onde o autor levantava a hipótese de a Terra e
os demais planetas orbitarem em torno do Sol.
Na Europa daquela época, a ideia corrente considerava a
Terra como o centro em torno do qual giravam o Sol, a Lua e os planetas. Esta
ideia é designada como geocentrismo, e se origina, em parte, no fato da Lua realmente girar em torno da Terra e na observação do movimento aparente dos astros ao longo do dia (rotação), que induz o observador a pensar que o Sol e as estrelas giram em torno da Terra.
Naquela época, a redondeza do globo terrestre já era considerada pelos europeus mais esclarecidos (Fernão de Magalhães havia circunavegado o globo vinte anos antes), mas o movimento de translação ainda era pouco compreendido. Estes eram assuntos delicados de se tratar. A ideia de que são os planetas (inclusive a Terra), a girar em torno do Sol, passou a ser chamada de heliocentrismo.
Algum tempo depois, graças à observações mais precisas e à importantes descobertas de outros astrônomos e matemáticos, como Tycho Brahe e Johannes Kepler (de quem já falamos em outro momento), entendeu-se finalmente que de fato o Sol é o corpo em torno do qual os planetas giram, formando o que hoje chamamos de sistema solar.
Copérnico passou a ser considerado como o “pai da ideia” do heliocentrismo.
Naquela época, a redondeza do globo terrestre já era considerada pelos europeus mais esclarecidos (Fernão de Magalhães havia circunavegado o globo vinte anos antes), mas o movimento de translação ainda era pouco compreendido. Estes eram assuntos delicados de se tratar. A ideia de que são os planetas (inclusive a Terra), a girar em torno do Sol, passou a ser chamada de heliocentrismo.
Algum tempo depois, graças à observações mais precisas e à importantes descobertas de outros astrônomos e matemáticos, como Tycho Brahe e Johannes Kepler (de quem já falamos em outro momento), entendeu-se finalmente que de fato o Sol é o corpo em torno do qual os planetas giram, formando o que hoje chamamos de sistema solar.
Copérnico passou a ser considerado como o “pai da ideia” do heliocentrismo.
No entanto, em dado momento o próprio Copérnico afirmou que durante seus estudos na universidade, um de seus professores, reconhecendo seu talento para a matemática e a astronomia, orientou-o no sentido de pesquisar e se aprofundar na ideia heliocentrista. Essa era uma questão que ocupava os sábios desde a Grécia antiga, até que o pensador grego Aristóteles (384 - 322 a.C.) tomou partido a favor do sistema geocêntrico.
Aristóteles era considerado um homem tão sábio que,
durante séculos, mesmo suas ideias mais equivocadas foram muitas vezes tidas
como verdades absolutas e incontestáveis, e, neste caso, houve um agravante, pois
outro grande nome da astronomia antiga, Claudio Ptolomeu (90 - 168 d.C), conseguiu criar um
sistema teórico com engenhosos epiciclos para explicar o movimento aparente dos
planetas. Apesar de não corresponder à realidade, o sistema de Ptolomeu foi
aceito até a idade de Copérnico e ainda depois.
Mas Copérnico não precisou enfrentar a polêmica que sua
hipótese causaria, especialmente no seio da Igreja, da qual ele pertencia. Sabiamente
ele deixou para publicar suas ideias quando já estava no fim da vida. Reza a
história que um exemplar de seu livro, impresso em Nuremberg, na atual Alemanha, foi levado a
cavalo até a atual Polônia em caráter de urgência, para que Copérnico pudesse
vê-lo impresso, tendo de fato recebido o exemplar em seu leito de morte e
falecido a seguir.
Ilustração de Nicolau Copérnico e frontispício de seu famoso livro.
Graças ao incentivo e apadrinhamento do seu tio Lucas, que
era bispo católico, em dado momento Copérnico decidiu seguir a carreira
religiosa, passou a levar a sério os estudos e provavelmente morreu sem imaginar
que entraria para história como um dos nomes mais conhecidos da astronomia.
Esse breve artigo foi pra não deixar a ocasião passar
em branco. A história da vida de Copérnico é muito interessante e vale a pena
você ler mais a respeito.
Abraços!
Fernando