Oi, turma!
A IV Mostra de Astronomia das turminhas da segunda série
da Escola Despertar, realizada no saguão e na cúpula do Planetário do Museu
Parque do Saber, em Feira de Santana, nesse último dia 19 de novembro, foi um
sucesso!
As apresentações de nossas crianças, suas maquetes coloridas e brilhantes, a tecnologia sustentável de seus robôs feitos de embalagens de iogurtes, nos falaram sobre como devemos cuidar melhor de nosso pequeno planeta azul, e nos ensinaram que é tempo de reciclar as ideias, em prol de uma relação mais equilibrada com nosso planeta e seus recursos. De um modo tão simples, nos demonstraram como querem construir o futuro, mais limpo, com mais conhecimento e cuidado.
Muitas falas saíram lindas, enquanto outras quase não puderam ser ouvidas em meio aos ruídos de fundo, próprios de uma feira de salão com quase duzentas pessoas. Mas os olhinhos diziam tanto... A timidez, a insegurança, a surpresa, a novidade e o modo de experimentar as coisas pela primeira vez são próprias do aprendizado. A Terra está em eterno movimento pelo espaço tempo, de forma que nada acontece duas vezes do mesmo modo ou no mesmo lugar, há como que uma singularidade própria a cada instante, e viver é aprender algo novo a cada dia.
Aprendi com cada um de vocês, mesmo com aqueles que pela dinâmica do evento não pude ter maior contato. Porque o que mais me fascina em estar no papel de educador é a possibilidade de aprender.
As apresentações de nossas crianças, suas maquetes coloridas e brilhantes, a tecnologia sustentável de seus robôs feitos de embalagens de iogurtes, nos falaram sobre como devemos cuidar melhor de nosso pequeno planeta azul, e nos ensinaram que é tempo de reciclar as ideias, em prol de uma relação mais equilibrada com nosso planeta e seus recursos. De um modo tão simples, nos demonstraram como querem construir o futuro, mais limpo, com mais conhecimento e cuidado.
As maquetes sendo montadas no saguão do Museu Parque do Saber. |
Muitas falas saíram lindas, enquanto outras quase não puderam ser ouvidas em meio aos ruídos de fundo, próprios de uma feira de salão com quase duzentas pessoas. Mas os olhinhos diziam tanto... A timidez, a insegurança, a surpresa, a novidade e o modo de experimentar as coisas pela primeira vez são próprias do aprendizado. A Terra está em eterno movimento pelo espaço tempo, de forma que nada acontece duas vezes do mesmo modo ou no mesmo lugar, há como que uma singularidade própria a cada instante, e viver é aprender algo novo a cada dia.
Reciclando ideias, em prol de uma relação mais equilibrada com o meio ambiente. |
Aprendi com cada um de vocês, mesmo com aqueles que pela dinâmica do evento não pude ter maior contato. Porque o que mais me fascina em estar no papel de educador é a possibilidade de aprender.
Pois, assim foi, e quando fecho os olhos ainda vejo os rostinhos de todas
as crianças presentes, sorrindo, felizes, entusiasmadas, e dos pais, orgulhosos
e contentes com as conquistas intelectuais e práticas de seus filhos. Essas lembranças voltam na memória e me alimentam de
coisas boas.
Desde então estou trabalhando em um evento da UFRB, em Cruz das Almas, e só agora tive oportunidade de vir aqui e escrever um pouco sobre nossa Mostra. Mas durante todo o dia de ontem, as lembranças ficaram voltando à minha memória, e a cada pouco eu comentava com quem estivesse ao meu lado, sobre tudo o que vivi em companhia de todos vocês. Volto a fechar os olhos e me lembro das imagens do campo magnético da Terra, esvoaçante como um véu, se alongando no espaço sideral circundante, soprado pelo vento solar. E lembro-me das imagens da superfície de Marte, das crateras que vimos na Lua e em Mercúrio, da Estação Espacial Internacional, nos lembrando que a astronáutica e seus frutos já são um passo sem volta na construção do futuro da humanidade. Lembro-me das imagens que vimos de Júpiter, de suas manchas atmosféricas, das formações de furacões gigantes em sua superfície e do pequeno Lucas respondendo acertadamente que a rotação de Júpiter se realiza em pouco menos de dez horas; lembro do nosso querido Hugo, que ao ser questionado se Júpiter era um planeta gasoso ou rochoso, não teve dúvidas em responder que o maior dos planetas do nosso sistema solar é gasoso; de todas as crianças respondendo em uníssono, em tom firme e confiante e em volume bem alto, que a Terra gira para o leste!
Desde então estou trabalhando em um evento da UFRB, em Cruz das Almas, e só agora tive oportunidade de vir aqui e escrever um pouco sobre nossa Mostra. Mas durante todo o dia de ontem, as lembranças ficaram voltando à minha memória, e a cada pouco eu comentava com quem estivesse ao meu lado, sobre tudo o que vivi em companhia de todos vocês. Volto a fechar os olhos e me lembro das imagens do campo magnético da Terra, esvoaçante como um véu, se alongando no espaço sideral circundante, soprado pelo vento solar. E lembro-me das imagens da superfície de Marte, das crateras que vimos na Lua e em Mercúrio, da Estação Espacial Internacional, nos lembrando que a astronáutica e seus frutos já são um passo sem volta na construção do futuro da humanidade. Lembro-me das imagens que vimos de Júpiter, de suas manchas atmosféricas, das formações de furacões gigantes em sua superfície e do pequeno Lucas respondendo acertadamente que a rotação de Júpiter se realiza em pouco menos de dez horas; lembro do nosso querido Hugo, que ao ser questionado se Júpiter era um planeta gasoso ou rochoso, não teve dúvidas em responder que o maior dos planetas do nosso sistema solar é gasoso; de todas as crianças respondendo em uníssono, em tom firme e confiante e em volume bem alto, que a Terra gira para o leste!
Lembro-me de cada detalhe, de cada expressão, de cada
rostinho, de cada gesto de carinho, dos comentários dos pais, da satisfação em
seus semblantes. E agradeço a todos, a começar pela nossa querida coordenadora Izabella Saback, que sempre acreditou e incentivou o
Projeto de Olho no Céu, e nossas diretoras Ana e Ana Rita, que desde que a ideia desse
projeto surgiu, durante um passeio pedagógico pela Chapada Diamantina, nos apoiaram
em tudo o que foi preciso, não apenas de forma material e profissional, mas
também com muito carinho, atenção, envolvimento pessoal e deferência.
As famílias compareceram em peso para a IV Mostra de Astronomia Despertar. |
Também precisamos destacar o trabalho realizado em sala
de aula pelas nossas queridas professoras Daniela, Emilly, Luana e Renata, que
se empenharam em introduzir-se no assunto astronomia, para darem o melhor de si
na construção desses conhecimentos junto com as turmas e assim alcançarmos o
sucesso que tivemos.
Somos gratos ainda a toda a equipe do Museu Parque do Saber Dival da Silva Pitombo, pelo apoio na realização do evento, e à nossa querida cidade de Feira de Santana, por oferecer para toda a sua população e à toda região do Recôncavo, do sertão próximo e da capital, um super espaço de entretenimento e educação, equipado com um instrumento pedagógico maravilhoso, repleto de possibilidades didáticas, como é o caso do planetário ZKP-4 Quinto, da Karl Zeiss, disponibilizado pelo Museu Parque do Saber.
Fernando dando início à sessão na cúpula do planetário. |
E, por fim, mas especialmente, preciso agradecer aos
pais e familiares pela presença em nossa Mostra, pelo incentivo e acompanhamento
dos interesses de seus filhos pelo assunto, em casa, e agradecer às crianças,
que são a razão de todo nosso empenho e nossas melhores esperanças para a
construção de um planeta melhor para vivermos. Agradeço às crianças ainda por sua generosidade espontânea,
sua alegria, pelo carinho, pela curiosidade e vontade de aprender, que
alimentou a nós, educadores envolvidos, durante toda essa jornada pelas
estrelas.
O Projeto de Olho no Céu é um projeto educacional de
vanguarda, o tipo de projeto emplacado somente por escolas muito comprometidas com os valores
educacionais mais legítimos e contemporâneos, e que sem o apoio e o
acompanhamento da família não teria jamais a mesma força e o mesmo efeito.
Enfim, fica aqui registrado o meu agradecimento a todos
vocês que participaram dessas conquistas e farão parte dessas lembranças, com
as quais me alimentarei até o próximo ano, e por muitos outros anos ainda.
A todos vocês, meu abraço mais carinhoso, e vamos
continuar de Olho no Céu!
Fernando H. Munaretto