11/28/2012

28 DE NOVEMBRO DE 2012: OCULTAÇÃO DE JÚPITER

Uau, turma!
Foi incrível, alguém viu?

Daqui de casa tive uma visão privilegiada, desde quando a Lua nasceu entre um pouco de névoa no Leste, um grau acima de Júpiter e uns quatro graus ao norte de Aldebaran. 

Como a Terra, a Lua também gira para o Leste, e em seu movimento de translação, aos poucos ela foi aparentemente se aproximando de Júpiter e às 20 horas e 33 minutos  (em Salvador), Júpiter se ocultou a nordeste do Oceano Procellarum (depressão mais extensa na Lua). Foi um momento mágico...

Passados vinte e sete minutos, Júpiter começou a despontar no noroeste da Lua, na altura do Mar da Serenidade, e com o movimento lunar em torno da Terra, aos poucos ambos foram se afastando. Ainda estão muito próximos enquanto escrevo, Júpiter está apenas um grau a noroeste da Lua, e seguirão se afastando.

Foi em momentos assim que nossos ancestrais perceberam que a Lua percorre o céu de Oeste para Leste, igual a Terra. Observamos a Lua e o Sol ascenderem no Leste e declinarem no Oeste, porque a Terra gira muito rápido para o Leste, e nosso meridiano vai ultrapassando a Lua e o Sol à medida que a Terra gira. 
  
Lembram da linha do meridiano, que vimos no Planetário, ligando o Pólo Norte ao Pólo Sul, passando por sobre nossas cabeças? Pois... Outra hora falaremos mais sobre ela.

O que importa agora é que a conjunção e ocultação de Júpiter com a Lua hoje foi um momento muito especial, espero que você tenha tido a oportunidade de observar.

Abraços!
Fernando



    

ESTRELANDO: O ENCONTRO DA LUA COM JÚPITER

Pessoal!
Acabei de ver, agora, apareceu a estrela Aldebaran, à direita da Lua. Ela é uma estrela gigante vermelha muito famosa. 

A conjunção está muito linda, vou voltar lá para assistir, como eu falei ontem, talvez haja uma ocultação, que é quando a Lua passa bem na frente da estrela, ocultando-a. Mas se não ocultar, vai passar tão próximo que vai ser lindo de assistir. 

Quem observar, comente a observação que fez. Todo comentário será apreciado e bem vindo. 

Abraços!
Fernando

NOITE DE LUA CHEIA NA MOSTRA DE ASTRONOMIA




A noite de 27 de novembro de 2012 certamente será revivida em nossas memórias por muito tempo. Foi um momento em que paramos para ouvir nossas crianças falarem sobre planetas, sobre o Sol e a Lua e as galáxias distantes. A bordo da minha ‘cadeira espacial’, mais próximo à altura das crianças, em dado momento me senti em meio a uma festinha de aniversário... Tudo ao meu redor era divertido, era alegria. Para olhar para os adultos eu precisava virar a cabeça para cima, e até o pé direito do amplo saguão do Museu Parque do Saber me parecia mais alto... Mas ora, quem diria, aquela realidade era um sonho esperançoso e belo... Sobre as mesas, ao invés de doces, havia planetas e luas, e todo o Sistema Solar, mais estrelas e outras guloseimas científicas, que eu adorei... Era como uma doce e divertida brincadeira, e o objeto do nosso divertimento era o conhecimento e a astronomia.

Pensei em Newton, em Galileu, nos mistérios todos que velaram a humanidade durante milênios, sendo ditos assim, na voz fina e tenra destas gentes tão pequenininhas, com tão poucas translações, tão ávidas pelo saber... As informações saíam às vezes um tanto tímidas, outras vezes com grande facilidade. Alguns traziam seus textos na ponta da língua, outros os traziam com mais paixão, cada um ao seu modo, mas todos de forma consistente, digna, valorosa. As turminhas do terceiro ano da Escola Despertar nos mostraram ontem, com simplicidade e consistência, o quanto tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Para mim, visitar as apresentações, escutar as crianças falarem suas informações, foi o momento mais especial da noite.

Depois, mesmo com a luminosidade da cidade e da própria Lua cheia, fomos para o pátio do Museu para observar o céu. Além da Lua cheia, linda, que ascendia em Touro, pudemos ver as principais estrelas que estavam no céu no momento, que eram as estrelas Formalhaut, alfa da constelação do Peixe Austrinu; as estrelas Al Danab e Al Nair, da constelação do Grou; Archenar, da constelação do Eridanus; Altair e Tarazed, da constelação da Águia; e além destas, ainda nos esforçamos para observar, em meio a poluição luminosa, o brilho esmaecido de Deneb Algiedi e Nashira, do Capricórnio, e Hamal e Sheratan, do Áries.

Mas entre tantas estrelas, o que mais brilhava eram os olhinhos das crianças ao redor, confortados pela presença da família, em torno de uma atividade tão salutar, como a contemplação da natureza. A presença dos pais, mães, avôs e avós, tios e amigos, agregava muito valor àquele momento.

A certa altura eu perguntei para que lado girava a Terra, e escutei uma voz de criança responder em um tom seguro e certeiro: “-Para o Leste!” Em meio a mais de cento e sessenta pessoas, um menino tinha essa certeza: A Terra gira para o Leste!

Então eu perguntei quem havia respondido aquilo, e para minha surpresa, junto à parte de trás da minha cadeira, pronto a ajudar a empurrar se eu precisasse, estava o nosso querido João Francisco, que foi aluno do Projeto de Olho no Céu na sua primeira edição, em 2010. O João nunca esqueceu esta importante informação. E a partir daí, tenho certeza de que ninguém que esteve presente jamais esquecerá que a Terra gira para o Leste, porque, como nós falamos, se um dia ela mudar de direção, seremos todos os primeiros a saber, não é mesmo? :)

Então entramos para dar início à sessão na cúpula do Planetário. Uau! Lotamos as 165 poltronas, e outras muitas crianças preferiram o conforto do colo dos pais. O Planetário do Museu Parque do Saber Dival da Silva Pitombo estava feliz, pleno, realizado em seus objetivos.

Nossa querida coordenadora Izabella Saback iniciou a apresentação, agradecendo pela presença de todos e ao Museu, representado pelo planetarista Fábio Ramos, pela especial disponibilização do espaço para a Mostra, e nos falou um pouco sobre o "Projeto de Olho no Céu", em sua terceira edição. Então foi a vez das professoras Anne, Emilia e Emili, que parabenizaram suas respectivas turmas, agradecidas pelo empenho e receptividade demonstrada em torno do assunto. 
Chegou a minha vez, e com um microfone sem fio em uma mão e um apontador lazer na outra, esqueci-me que estava a bordo de uma cadeira de rodas, e me senti viajando no céu... Até agora eu fecho os olhos e lembro-me da cúpula do Planetário estrelada, e do quanto me parecia grande o significado de estarmos ali. Com os recursos da tecnologia do planetário Carl Zeiss, no conforto daquele prédio imenso e sofisticado, nos dedicamos a uma atividade tão atávica quanto a observação do céu.

Viajamos virtualmente para fora do nosso planeta, vimos a Terra do espaço, a dicotomia entre o dia, iluminado pelo Sol, e a noite, imersa na umbra da Terra, onde as grandes cidades se pareciam com ilhas de luz.  Demos um passeio pela Europa, o norte da África, vimos o curso do rio Nilo, a imensidão do Saara. Atravessamos o Atlântico e vimos as luzes de Salvador, tão fácil de achar por sua peculiar geografia, e ali ao lado da Capital da Bahia, distinguimos as luzes de nossa querida Feira de Santana, pórtico para o sertão.

Depois fomos à Lua, vimos o Mar da Tranquilidade, onde pousou a Apollo 11, pudemos ver a cratera de Copérnico se elevando iluminada sobre o Oceano Procellarum, que é a depressão mais extensa da Lua, e seguimos para Marte, depois para Júpiter, até chegarmos no ‘Senhor dos Anéis’, lindo Saturno.

Então partimos em uma jornada pelas estrelas, até os confins de nossa Galáxia, e a deixamos, e vimo-la de fora, e ao olhar ao redor, contemplamos uma imensidão de galáxias, formando uma superestrutura de conglomerados galácticos ligados por filamentos de galáxias, esboçando a feição de uma rede neural... Sim, de certa forma, observar o céu é olhar para dentro de nós mesmos. É conhecer um pouco sobre nossa própria origem, e diante da grandeza do Universo, não sentirmo-nos pequenos ou oprimidos, mas antes sim, sentirmo-nos parte dessa grandeza.

Assim, alcançamos o cume da III Mostra de Astronomia das turminhas de terceiro ano da Escola Despertar com uma retumbante e contagiante salva de palmas.

Ao sairmos, como havia sido dito durante a atividade, Júpiter nos esperava próximo à Lua, ganhando altura no oriente, ajudando a Lua a iluminar nosso caminho de volta pra casa.

Hoje, tenho certeza, muitos de nós, nos mais diferentes pontos da cidade, estaremos reunidos novamente sob o mesmo céu, para observarmos a linda conjunção entre Júpiter e a Lua.

Agradeço a todos mais uma vez, especialmente a nossa coordenadora Bella e à direção da escola por acreditar em um Projeto considerado tão vanguardista para a faixa etária, e agradecer especialmente às crianças por todo o carinho e atenção que me dispensaram e aos pais, cuja presença nos fortaleceu.

Desejo a todas as crianças ótimas férias, e um mês de dezembro cheio de observações do céu!

Forte abraço a todos.

Fernando H. Munaretto
Astrônomo amador
      

11/26/2012

III MOSTRA DE ASTRONOMIA ESCOLA DESPERTAR

Olá, pessoal!
Hoje estou especialmente feliz por ter a perspectiva de que amanhã, neste mesmo horário, estaremos todos juntos, reunidos para observar-mos o céu e prestigiarmos a III Mostra de Astronomia das turminhas de terceira série da escola Despertar. Uau! Será um momento muito legal!

Este ano eu não pude visitar as turmas em sala, mas fiquei muito contente com as participações e visitações ao nosso Blog. Só pelo nível das perguntas e comentários já deu para ver que as turmas são muito interessadas e o assunto vem sendo bem trabalhado em sala de aula por nossas queridas professoras, sob a coordenação da pró Bella e o estímulo da família em casa. A participação dos pais e familiares no Projeto de Olho no Céu é parte essencial de seu objetivo. Acreditamos que a observação do céu oferece à família uma excelente oportunidade de reunir-se em torno de uma atividade lúdica, prazerosa e voltada ao conhecimento, que tende a deixar forte registro e incentivo nas crianças.

Amanhã, além de prestigiarmos nossas crianças, faremos uma super viagem pelos planetas do Sistema Solar, na cúpula do Planetário do Museu Parque do Saber. Será uma noite de Lua cheia muito especial para toda a comunidade Despertar. 

Espero você lá, abraço a todos!

Fernando Munaretto
Astrônomo Amador 

11/24/2012

O DOM DE SONHAR: PARTE DOIS

Vênus formava uma bela configuração ao lado da estrela Aldebaran, na constelação do Touro, ganhando altura no lado leste do céu, quando os primeiros tons luminosos do crepúsculo anunciaram que era chegada a hora alva do dia.
O céu foi dourando no oriente, os pássaros começaram a cantar e finalmente nossa estrela amarela tão bela foi erguendo-se sobre o horizonte. 

 Foguete Saturno na plataforma de lançamento.
Ao fundo a Lua: Missão Apollo 4

Amanhecia o dia 16 de julho de 1969, data programada para o lançamento da Missão Apollo 11, que deveria levar os primeiros dois astronautas para a Lua. Havia um clima de ansiedade e nervosismo no ar, o mundo todo estava acompanhando aquele esperado acontecimento, no entanto, o comandante da Missão no espaço, o astronauta Neil Armstrong (1930-2012), mantinha sua habitual calma e bom humor. Assim como seus dois companheiros, Edwin Aldrin (1930-) e Michael Collins (1930-), Armstrong estava acostumado a missões importantes e perigosas. Era piloto de caça veterano da Marinha e já havia estado no espaço a bordo de uma nave Gemini, se preparando para a grande missão de sua vida. Fora escolhido para ser o comandante justamente por sua capacidade de manter o controle em situações extremas.

Tripulação da Apollo 11. Da esquerda para a direita:
Armstrong, Collins e Aldrin


Dez... Nove... Oito... O Sol, na contelação dos Gêmeos, já havia ultrapassado o meridiano do Cabo Canaveral (Florida- EUA), enquanto a Lua, que estava em fase minguante (na constelação do Câncer), alcançava o zênite naquele início de tarde, quando começou a contagem regressiva para a partida. Uma voz firme seguia sendo ouvida pelo rádio: Sete... Seis... Cinco... Os corações se aceleravam... Quatro... Três... Dois...  


Comparação de imagens do lançamento do foguete Saturno V (foto), 
 com o lançamento balístico da nave de Julio Verne (ilustração de 1865).

Eram 13 horas e 32 minutos daquele início de tarde quando o gigante de 110 metros de altura e cerca de duas mil e novecentas toneladas começou a tremer e roncar... E sob seus pés surgiram luses flamejantes e muita fumaça. No momento exato o gigante despertado foi finalmente liberto de suas últimas ancoragens e iniciou seu mergulho no céu, deixando atrás de si uma esteira de fumaça branca que riscou o céu azul daquele dia de verão. Quando cessou o barulho ensurdecedor, restou um silêncio profundo sobre a plataforma chamuscada, a perplexidade nos olhares, e a esperança nos corações. Enfim, o ser humano estava prestes a tornar um dos seus sonhos mais antigos e impossíveis em realidade. 

Gente, a história é muito rica em detalhes, e as imagens, fotos e vídeos destes lançamentos são lindas demais. Eu espero um dia ter o privilégio de assistir presencialmente um lançamento espacial. Ao ler o livro do astronauta brasileiro Marcos Pontes, sobre sua viagem até a Estação Espacial Internacional, dá pra ter uma boa noção de como funcionam estas viagens. E, o mais interessante é que a base para os cálculos necessários para a realização destas viagens, foram as descobertas e enunciados feitos pelo astrônomo Isaak Newton (de quem já falamos), quase trezentos anos. 

Às 3 horas e dez minutos do dia 19.07.69 a Apollo 11 ultrapassou o chamado ponto neutro de atração, e passou a estar sob a atração gravitacional da Lua. 
No domingo 20.07., quatro dias depois de ter deixado a Terra no interior do super foguete Saturno V, o módulo lunar Eagle (Águia), se desacoplou do Módulo de Comando e Serviços (chamado de Columbia em homenagem a Julio Verne e a Colombo), e começou sua descida para a superfície lunar, com Armstrong e Aldrin a bordo, enquanto Collins permaneceu no Módulo de Comando, orbitando a Lua.

"Plano de voo" das viagens à Lua.

Às 20 horas e 17 minutos do dia 20.07 de 1969, o módulo lunar Eagle tocou o solo do Mar da Tranquilidade, local escolhido para o pouso. Uau! O próprio Armstrong pilotou o Eagle nos 150 metros finais da alunissagem e provavelmente esteve ocupado demais para apreciar a paisagem naquele momento, mas quando finalmente pousaram, olharam aquela imensidão estéril, aquele deserto cinza sob um céu negro, e Aldrin pensou em voz alta, com seu característico bom humor: "- Magnífica desolação!"

A superfície da Lua é um deserto cheio de carateras.

É realmente irônico que, ao alcançar seu sonho mais antigo e maravilhoso, o ser humano, ali representado por aqueles dignos astronautas, se encontrasse em meio a um imenso deserto, formidavelmente silencioso...
Acho que nesse momento voltamos àquela máxima que diz que não importa tanto onde a gente chega, mas o que a gente aprende no caminho. 
Estar ali era um pequeno passo dado pelo homem, mas um grande salto para a humanidade. Foi mais ou menos essa a idea que expressou o comandante Armstrong ao pisar na Lua.

Estavam previstas quatro horas de espera dentro da nave antes que os astronautas desembarcassem, para que pudessem descansar e também por uma questão de cautela.  Mas Armstrong e Aldrin estavam ansiosos e pediram permissão para a base de comando na Terra para desembarcarem antes do tempo regulamentado. A base, que ficava em Houston, acatou o pedido e eles se prepararam para descer. Os trajes lunares, que na Terra pesavam cerca de 84 quilos, na Lua pesavam apenas 14 quilos. 


Vista do astronauta descendo do módulo lunar.

Armstrong abriu a porta da nave, sob a vigilância da lente de uma câmara de televisão, e desceu os nove degraus da escada até o solo. Às 2 horas e 56 minutos do dia 21 de julho, pisou na Lua. Em seguida desceu Aldrim. Na Terra, cerca de 600 milhões de pessoas os assistiam.

Ambos andaram pela superfície da Lua por pouco mais de duas horas. Deixaram uma bandeira e uma placa comemorativa, e uma série de equipamentos e outros objetos que não seriam necessários para o retorno, colheram cerca de 23 quilos de amostras de rochas e às 5 horas e 12 minutos voltaram para dentro da nave, onde passaram as horas restantes descansando para o retorno.

Horas depois, os motores foram ativados e o Módulo lunar começou o retorno. A parte inferior do Módulo serviu de base de lançamento e foi abandonada na Lua, enquanto a cápsula com os dois astronautas foi lançada para encontrar com o Módulo de Comando em órbita, acomplando-se com este às 21 horas e 35 minutos. 

Às 4 horas e 57 minutos do dia 22 a Columbia escapou do campo gravitacional da Lua e, na quinta feira dia 24, depois de abandonar o Módulo de Serviço, a cápsula com os três astronautas entrou na atmosfera da Terra em alta velocidade.
Na estratosfera foram abertos os dois primeiros paraquedas auxiliares, seguindo-se a abertura de outros três paraquedas maiores.

A amerissagem se deu no Oceano Pacífico, às 16 horas e 50 minutos do dia 24 de julho, e os astronautas foram resgatados pela equipe de resgate do Porta Aviões Hornet, da Marinha Americana. 

 Ilustração mostrando como é a reentrada na atmosfera da Terra

 Depois de reentrar na atmosfera da Terra, abrem-se os para-quedas 
e a cápsula amerissa no Oceano Pacífico

Uma equipe treinada de marines resgatam os astronautas no mar.

Repare a semelhança da amerissagem 
no romance de Julio Verne (1865): Os marines resgatam a cápsula de retorno. 
Julio Verne era um estudioso da astronomia.


Bem, esse foi o meu relato da conquista da Lua. Trata-se de um relato bastante superficial e modesto, comparado com a riquesa de detalhes do assunto e seu potencial. Peço desculpas por qualquer eventual imprecisão.  
As Missões Apollo que se seguiram foram ainda mais interessantes e vale a pena você conhecer mais esta história.
Espero que você tenha gostado de saber um pouco mais sobre o assunto, e agradeço a atenção e o interesse dos que leram este artigo. O que me motivou a escrever foi o interesse e a curiosidade das turminhas da terceira série da Escola Despertar, a quem o dedico.

Forte abraço a todos!

Fernando