Lágrimas de Astronauta

Olá, pessoal!

Hoje as nuvens deram uma folga e no início da noite pude ver Vênus e Mercúrio, no oeste, e Júpiter, lindo, no leste. Estou em casa, na Chapada Diamantina, e vi a Lua nascer agora pouco.

Mas vim aqui para dividir com vocês um outro momento muito legal do meu dia, que foi a leitura do capítulo 64 do livro do astronauta brasileiro, senhor Marcos Pontes, quando ele descreve que, durante a viagem de dois dias entre a Terra e a Estação Espacial Internacional, a bordo da nave russa Soyuz, no primeiro momento de relaxamento desde o lançamento da Base de Lançamentos de Baikonur, no Cazaquistão, ele olhou a Terra pela escotilha da nave e lembrou-se das palavras de sua mãe, já falecida, dizendo a ele "que quando ele crescesse poderia se tornar tudo o que quisesse, desde que estudasse, trabalhasse e se esforçasse para fazer sempre mais do que os outros esperavam dele". Naquele momento, em que ele estava realizando seu sonho, ele lembrou da mãe e chorou emocionado, mas as lágrimas não rolaram por seu rosto como nas outras vezes... Saíram flutuando pela cápsula, como se fossem pequenas bolhas de sabão iluminadas pela luz do Sol que entrava pela escotilha. Para mim foi um dos momentos mais bonitos do livro até agora. O senhor Marcos Pontes, apesar de não ser um poeta, escreve bem, de maneira acessível, simples, e nos trás o tempo todo uma mensagem muito positiva. Estou adorando a leitura, e recomendo.

Voltarei em breve com a resenha geral do livro.

Abraço a todos!!!!

Fernando Munaretto